III CNIJMA, UM ESPAÇO DE TRANSFORMAÇÃO

É impressionante a quantidade de aprendizado que adquirimos durante os processos de construção das Conferências Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente - CIJMA. Fazer parte de tudo isso é gratificante e valoroso. Tudo que vivemos, aprendemos e ensinamos é perpetuado em nossa mente e coração, poder ser agente transformador e ao mesmo tempo também ser transformado é algo incrivelmente satisfatório.

O processo de aprendizado começa ainda na primeira faze da Conferência, na escola, onde juntamente com toda a comunidade escolar damos inicio a um trabalho totalmente necessário e rico em conteúdo. Durante a realização da III Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente – III CNIJMA tivemos a oportunidade de trocar experiências e saberes com outros Coletivad@s, delegad@s, oficineir@s, “.govs” e acompanhantes, o que nos permitiu conhecer e aprender com realidades diferentes. Poder fazer parte de tudo isso é extremamente compensador, chega a ser inexplicável a sensação de vivenciar todo esse processo.
As transformações de pensamentos, idéias e posicionamentos proporcionados pelos diversos momentos de aprendizado e reflexão da III CNIJMA foram impressionantes. Estes momentos foram possíveis graças à fantástica diversidade de pensamentos, saberes e culturas existentes no mesmo espaço, este bem aproveitado, tudo que vivenciávamos era mais um passo para aquisição de conhecimento, cada ação que realizávamos gerava um aprendizado e/ou uma transformação, individual e/ou coletiva. Ser um agente transformador e ao mesmo tempo poder participar de todas as transformações que aconteceram durante a Conferência foi fantasticamente belo.
A sensação de satisfação por participar e contribuir durante todo o processo, desde o inicio, para que este momento acontecesse e fosse palco de grandes mudanças e aprendizados é inevitável. Ter a oportunidade de estar presente e de ser protagonista de uma AÇÃO grandiosa como esta, é extremamente compensador.

Por Rhannyel Lopes
Facilitador do CJMA-TO na III CNIJMA

Coletivo participa de III CEIJMA-TO

Na manhã desta quarta-feira, 11, no auditório da Escola de Gestão Fazendária (EGEFAZ) em Palmas, teve início a III Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente do Estado do Tocantins (CEIJMA). Participam do evento, cerca de 170 estudantes, alunos (as) eleitos delegados (as) em suas respectivas regionais, com idade entre 11 e 14 anos.

Durante todo o dia os ‘estudantes-delegados’ puderam expor suas idéias e argumentos, para a comissão responsável pela seleção da delegação estadual, sobre as ações desenvolvidas em prol do meio ambiente em suas escolas e comunidades. Nesta Conferência Estadual serão escolhidos 23 delegados, que entre 3 e 8 de abril, em Luziânia, Goiás, representarão o estado na III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), que por sua vez contará com a participação de 590 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, antigas 5ª a 8ª séries.

Assim como nesta quarta-feira, ao longo de toda a programação do evento, que vai até a próxima sexta-feira, 13, os estudantes participarão de oficinas de rádio, audiovisual, teatro, jornal impresso e música, para que possam, por meio dessas várias formas de comunicação, trabalhar o tema central da Conferência que trata das mudanças ambientais ocorridas a nível local, regional e global, subdividido em quatro sub-temas: terra, fogo, água e ar.

Estiveram presentes no evento Rangel Mohedano, do Programa Juventude e Meio Ambiente (CGEA-MEC) e Leni Bueno, Enraizadora de Educação Ambiental (CGEA-MEC).

“O trabalho pelo meio ambiente deve ser permanente e passado de geração em geração. Uma geração dará continuidade ao trabalho que outra iniciar. A juventude pode ajudar a fomentar esse trabalho em prol das causas ambientais, mas é a classe social brasileira mais fragilizada. Os jovens representam 30% da população brasileira, no entanto são eles que necessitam de apoio, pois muitas vezes estão sem trabalho, por exemplo”, destacou Rangel Mohedano.

Parceiros

A III CEIJMA –TO é uma realização da Secretaria da Educação e Cultura do Estado (Seduc), que tem como parceiros o CJMA-TO, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a Saneatins, entre outros.

Nara Moura

Membro CJ-TO

CJ se reúne com representantes do MEC

O CJ - Tocantins se reuniu nesta terça-feira, 10, com os representantes do MEC (Ministério da Educação e Cultura) Leni Monteiro e Rangel Mohedano, no flutuante do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins, localizado na praia da Graciosa em Palmas.

A reunião teve como um dos objetivos principais discutir a participação do Coletivo na Conferência Estadual Infanto-Juvenil Pelo Meio Ambiente, realizada na Capital do Tocantins, entre os dias 11 a 13 de março.


Para Mohedano, os CJ’s são protagonistas das conferências e devem assumir seus espaços. “Vejo os coletivos como uma alternativa de mudança para a sociedade. E o Tocantins tem que aproveitar esta oportunidade, principalmente por ser um Estado jovem, para fazer a diferença” destacou.


A partir das colocações discutidas, os participantes da reunião formularam um plano de ação para ser executado pelo CJ ainda no 1º semestre deste ano, entre eles está a elaboração de uma carta sobre a participação do CJ no processo das conferências regionais.


“Nossa participação foi frustrante, justamente pela falta de espaço e aproveitamento” frisou Regina Nascimento, articuladora estadual do CJ- Tocantins.


A carta deve ser elaborada na próxima semana, logo após o processo da conferência estadual.

Por Flávia Quirino

Juventude e Meio Ambiente - artigo

A relação entre jovens e meio ambiente tem mostrado crescimento constante na sociedade contemporânea, prova disto é o fato das temáticas ambientais terem sido classificadas como a 4ª das 22ª prioridades elencadas pelos jovens brasileiros na Conferência Nacional de Juventude.

Este crescimento se dá principalmente à atuação dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ) e da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA), estes movimentos estimulam, ampliam e potencializam os diálogos e as ações das juventudes brasileiras a nível local e nacional.

Sendo o Coletivo Jovem o principal ator da reflexão e prática da unificação dos temas Juventude e Meio Ambiente a nível local, este tem desempenhado seu papel de movimento socioambiental de maneira cadenciada, introduzindo estas temáticas nos diversos meios da sociedade, tendo enfatizado a criação e a execução de políticas públicas voltadas para os jovens e o meio ambiente. Hoje o CJ, é um dos principais fomentadores e executores destas políticas dentro da sociedade.

Neste contexto, observamos que as questões ligadas a Juventude e o Meio Ambiente estão se expandindo rapidamente entre os jovens e a sociedade, gerando assim, espaços de apredizagem e de transformação socioambiental criados a partir de diálogos participativos e espontâneos, isso modifica a visão da sociedade para com os dois temas, antes discutidos em espaços diferentes e individuais.

A interação entre os jovens e as temáticas ambientais é dinâmico e envolvente que busca nos princípios da democracia promover a troca de idéias, realidades e experiências acerca das questões socioambientais, realizados através de diálogos e articulações, e são fundamentais para a diseminação do aprendizado e do estimulo extraidos deste.

Atualmente, o jovem sente a necessidade de ser crítico e atuante, talvez isto, tenha gerado todo esse comprometimento de uma parcela considerável da Juventude em relação às questões socioambientais. Estamos no caminho correto, mais ainda temos muito o que caminhar para podermos contemplar nossos anseios coletivos como seres humanos conscientes e sensibilizados.

Por Rhannyel Lopes - membro do CJMA-TO

Artigos

Estrearemos a partir de hoje, um espaço para publicação de artigos.

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Aguardamos!